Moto de R$ 500 leva o prêmio de mais exótica no Barreto Motorcycles

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10 maio 2013

O Barreto Motorcycles é considerado um dos principais encontros de motociclistas do Brasil, reunindo cerca de 80 mil visitantes de todo o país, no Parque do Peão, em Barretos/SP. Além de shows de músicas, acrobacias e o concurso da Garota Motorcycles, o evento é palco para o desfile de motos customizadas e raras.

Na última edição do festival, o ganhador do prêmio é dono de uma moto customizada no valor de R$ 500, considerada a mais exótica do encontro: “Eu mesmo fiz ela toda de sucata, meu sonho era ter uma chopper”, explica Nei Pinto, de 45 anos, que trabalha como sucateiro.

A chooper tem suspensões dianteiras bem longas e inclinadas, utilizando o chassi da Honda XLS 125, com motor de CG 150. Nei montou tudo em três meses e ainda colocou uma bala de canhão na traseira para “manter o respeito”, como ele mesmo disse.

Além da bala de canhão, o mineiro de Frutal/MG, também acrescentou uma unha de onça de verdade do guidão – “Isso é para por respeito na rua. Se alguém me chama enquanto estou andando, tenho que manter a cara de mau”, brinca o sucateiro.

Detalhes da “moto de sucata”, com bala de canhão e unha de onça.

A escolha do ganhador foi feita por um júri e também pelo público lá presente. A criatividade era o ponto mais exigido pelos jurados.

Na 2ª colocação ficou um modelo mais caro e também mais requintado. Trata-se de uma Café Racer criada pelo comerciante Renato Rangel, de 53 anos.

Além das vencedoras, várias motos exóticas desfilam pelo Barretos Motorcycle, entre elas uma “moto-caminhão” e uma scooter com barril fixado lateralmente.

Entre as motos mais antigas presentes no evento, a vencedora foi uma Yamaha TT 125 de 1980. Em excelente estado, o modelo de uso misto (terra/asfalto) pode não ser considerado tão antigo, mas é uma raridade. A motorização é de 2 tempos e foi adquirida por José Antonio, de apenas 24 anos de idade. “Ela estava totalmente destruída e a restaurei. As únicas partes não originais são os retrovisores, buzina e parte elétricas”, explica Machado.

José Antônio Machado, de 24 anos, com sua TT 125, de 33 anos.

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