Antigas
Embreagem: Vícios a evitar
Postado em: 21 fevereiro, 2014
Para que a embreagem da sua moto dure mais, evite os chamados “vícios de pilotagem” ou “vícios de embreagem”. Atitudes que, de acordo com especialistas, além de resultar em uma vida mais curta ao kit da sua moto, compromete também a transmissão secundária, os pneus, rolamentos, não esquecendo que trabalhando nesta condição, o motor diminui consideravelmente sua vida útil. Veja alguns exemplos e se a carapuça servir, é melhor mudar esses péssimos hábitos:
– Queimar embreagem: Esse é o pior “castigo” para a embreagem, especialmente quando o piloto a faz deslizar ou patinar de forma bruta para vencer uma rampa muito íngreme, desatolar a roda traseira ou para iniciar um “zerinho”, por exemplo. Nesses casos os discos superaquecem, emitindo um cheiro característico causado pela fricção excessiva. Essa prática pode acabar com a embreagem em minutos. No caso de motos atoladas, prefira a retirada manual.
– Acionar a embreagem nas paradas: Especialistas desaconselham parar muito tempo com a moto engatada e embreagem acionada. Componentes de acionamento e da embreagem estarão sendo esforçados sem necessidade. Use o ponto morto para aliviar o sistema.
– Segurar a moto na embreagem: Equilibrar o peso da moto com a força do motor em rampas, utilizando a embreagem em deslizamento controlado – “queimando embreagem” – pode consumir os discos em pouco tempo. Prefira usar os freios.
– Embrear sem tirar a mão do acelerador: Trocar de marcha sem desacelerar é uma ação que sobrecarrega a embreagem, forçando deslizamentos a rotações muito mais altas do que seria normal e reduzindo drasticamente sua vida útil. Evite a prática a menos que você esteja participando de uma competição, quando realmente isso permite uma troca de marcha mais rápida.
– Arrancar bruscamente: Um dos erros mais comuns entre os motociclistas brasileiros, principalmente em sinais de trânsito. Não é recomendado soltar o manete de uma só vez. Isso submete o sistema de embreagem a grandes esforços, comprometendo sua durabilidade. O ideal é soltar devagar e acelerar progressivamente.
Via Diário do Nordeste