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O fim das motos carburadas

Postado em: 30 setembro, 2013

O fim das motos carburadas

A Yamaha, em 2005, causou uma revolução no segmento street ao apresentar a Fazer YS 250, a primeira moto de baixa cilindrada fabricada no Brasil equipada com o sistema de injeção eletrônica de combustível. Já em 2008, a Honda popularizou ainda mais o conceito ao equipar sua CG 150 com o sistema de alimentação mais moderno, que substituiu o carburador. Entretanto, o que era tido como uma inovação com forte apelo comercial no início da última década passará a ser obrigação das fabricantes de motocicletas em breve.

Hoje, o PROMOT III, que entrou em vigor no início de 2009, estabelece os limites das três principais substâncias nocivas lançadas ao ar pelas motocicletas: Monóxido de Carbono (CO), Hidrocarbonetos (HC) e Óxidos de Nitrôgênio (NOx).

A quarta fase do PROMOT, que está sendo chamada de PROMOT M4, entrará em vigor em duas etapas: a primeira começa a valer em 1° de janeiro de 2014 e solicitará que os veículos sejam avaliados, após certa quilometragem rodada, para medir as emissões depois dos componentes passarem por deterioração.

Já a segunda etapa do PROMOT M4, que entra em vigor em 2016, irá reduzir ainda mais a tolerância aos níveis de substâncias nocivas lançadas ao ar pelas motocicletas. As tolerâncias nos níveis de CO, HC e NOx para as motos que chegam até 130 km/h serão de 2,0 g/km; 0,56 g/km e 0,13 g/km, respectivamente. E, de 2,0 g/km; 0,25 g/km e 0,17 g/km no caso da motocicleta atingir velocidade superior a esse limite.

É, pessoal, as motos carburadas estão com os dias contados.

A grande mudança que iremos testemunhar por conta do PROMOT M4 é a descontinuidade dos motores equipados com carburador, que ainda estão presentes em modelos street e trail com até 150cc. A tendência é que os motores carburados realmente acabem.

A injeção eletrônica será o método mais barato para fazer com que as motos de 125 e 150cc estejam em conformidade com os novos parâmetros. Um carburador e um catalisador potentes resolveriam, mas ficaria muito caro, lembrando que um dos principais atrativos desses modelos é o baixo custo para o consumidor.

Todavia, tanto a obrigatoriedade da tecnologia quanto os processos para homologação estão ajudando a colocar motos e carros em pé de igualdade.

 

(via www.infomoto.blogosfera.uol.com.br)

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