Quando a auto-escola ensina errado, nem freio ABS ajuda.

Foto: Bok-Choy/Flickr

No final de 2012, a União Européia tornou obrigatória a presença de freios ABS em motos acima de 125 cilindradas. Esta decisão influenciou o mundo todo e até o Deputado Federal Adrian Mussi Ramos. Ele entrou com um projeto de lei solicitando a implementação dos freios ABS em todas as motos produzidas no Brasil, uma medida que, segundo ele,  aumentará o preço das motocicletas mas também a segurança dos pilotos e pedestres. O projeto ainda está em aprovação, mas não é apenas a implementação de uma tecnologia que irá reduzir as estatísticas de acidentes envolvendo motocicletas. É preciso treinar bem o o motociclista antes dele sair para as ruas.

Durante o processo de habilitação, o futuro piloto é orientado – equivocadamente – a utilizar apenas o freio traseiro, quando o certo seria utilizar os dois simultaneamente. O aprendizado equivocado é confirmado por números da Abraciclo, associação que reúne os fabricantes de motos. Nas 16 edições do MotoCheck-Up, evento de conscientização para motociclistas, 44,1% das 29 mil motos avaliadas apresentavam defeitos no freio traseiro por conta do uso excessivo e da falta de manutenção. O certo é procurar o máximo possível de informações a respeito, não só na auto-escola. Leia, questione seu professor, aprenda a utilizar os freios da moto da melhor maneira possível.

FREIOS COMBINADOS

Alguns modelos de motos possuem freios combinados, como nos Scooters Honda Lead 110 e PCX 150. Este sistema faz com que a força de frenagem seja distribuída em ambas as rodas quando o motociclista aciona o manete traseiro. Ele existe para nunca deixar a roda traseira travar e é considerado um sistema mais “amigável” aos motociclistas novatos que o freio ABS.

FONTE: UOL Motos

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