Retome sua paixão por motos com bom senso: como voltar a pilotar motos

magnetron
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20 set 2013

Um dos perfis que começa a aparecer nas estatísticas do comprador de moto é o do ex-motociclista, na faixa de 40 a 50 anos, que já teve moto no passado e decidiu voltar à ativa. Normalmente a história se repete: teve moto na juventude, casou, nasceram os filhos e por pressão vendeu a moto. Passados 15 a 20 anos, vem aquela vontade de comprar uma moto, novamente. Daí começam os problemas, porque geralmente o ex-motociclista resolve escolher o que existe de mais rápido, caro ou pesado.

Como voltar a andar de moto

Durante o período que o ex-motociclista ficou parado, as motos evoluíram muito em desempenho, especialmente na eletrônica e nos pneus. Hoje uma moto esportiva de alto desempenho tem mais potência do que uma moto de Grande Prêmio dos anos 90. E como em toda evolução, é preciso entender e saber usar.

Na verdade, o mais sensato seria começar por um degrau mais baixo, por exemplo. Se a vontade é ter uma moto de quatro cilindros para matar as saudades dos velhos escapes 4 em 1, o mais aconselhável é escolher uma moto de 600cc na categoria sport-touring ou naked (sem carenagem). São motos de bom desempenho, fáceis de pilotar e que representam a porta de entrada para as superesportivas.

Já no caso das custom, também é comum ver exageros. Pessoas que compram motos de quase 300 kg, motor de 1.600cc, mas que mal conseguem contornar uma manobra em baixa velocidade. Nessa categoria existem opções mais leves e fáceis de pilotar, que atendem perfeitamente quem está retornando ao mundo das motos. Assim ocorre também com a categoria preferida dos “tios” aventureiros, as big-trail, motos acima de 1.000 cc feitas para asfalto e estradas de terra. Como são as mais confortáveis, geralmente são escolhidas para longas viagens, com muita bagagem e acompanhante na garupa. A atitude mais sensata é começar também na categoria de 600/650cc, porque já apresentam um bom nível de conforto e desempenho, sem o exagero do peso nem da altura.

Mesmo para quem nunca teve moto e decide comprar uma, depois dos 40, a principal dica é esquecer as pequenas utilitárias de 125/150cc. Uma moto de 250cc tem praticamente o mesmo peso e desempenho, porém os freios, pneus e suspensões são mais eficientes e seguros.

Começar gradualmente é a melhor forma de garantir o futuro sobre duas rodas. Outra boa dica é não se intimidar com a opinião dos amigos e se inscrever em um dos vários cursos de pilotagem. Afinal, quando é a vida que está em jogo, errar no processo de experiência pode custar muito caro!

 

 

Via revista webmotors.com

 

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